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Fundo Estadual de Conservação Ambiental tem receita estimada em R$ 971 milhões para 2023

Por RJNEWS em 25/04/2023 às 05:39:55
Desses 75 projetos em andamento no Fecam, 56 são demandados do Instituto Estadual do Ambiente (Inea)

Desses 75 projetos em andamento no Fecam, 56 são demandados do Instituto Estadual do Ambiente (Inea)

Comissão da Alerj realizou audiência pública para debater a destinação e a aplicação dos recursos do fundo neste ano.

O Fundo Estadual de Conservação Ambiental e Desenvolvimento Urbano (Fecam), destinado a atender à implementação de projetos e programas ambientais e de desenvolvimento urbano do Estado do Rio, tem receita estimada em R$ 971 milhões para 2023. A informação foi apresentada na audiência pública promovida pela Comissão de Meio Ambiente, da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), nesta segunda-feira (24/04), e a expectativa é de que, até o fim deste ano, cerca de 95% dos recursos sejam executados.

De acordo com dados apresentados pela Secretaria Estadual do Ambiente e Sustentabilidade (Seas), dos R$ 971 milhões de despesa autorizada, um terço do valor (o equivalente a R$ 323 milhões) foi empenhado. E, até o momento, R$ 94 milhões já foram executados.

"Neste primeiro quadrimestre, executamos 31% do valor empenhado. Se seguirmos essa tendência, a implementação do Fecam estará perto dos 100% até o fim deste ano. Além disso, atualmente temos 75 projetos em execução e 144 contratos em operação", informou o subsecretário executivo da Seas, José Ricardo Brito.

O presidente da comissão, deputado Jorge Felippe Neto (Avante), disse que está satisfeito com a evolução dos recursos do fundo, uma vez que projetos que estavam sendo executados em 2022 continuam sendo implementados. "A gente espera que 95% dos recursos sejam utilizados. O que a gente tem que fazer é cobrar para que o que começou seja concluído, para que não se perca o investimento já feito. Isso é fundamental para a implantação de soluções ambientais", disse o parlamentar.

Desses 75 projetos em andamento no Fecam, 56 são demandados do Instituto Estadual do Ambiente (Inea). Um desses projetos é o Limpa Rio, destinado a serviços de limpeza e desassoreamento dos corpos hídricos, evitando que em períodos de chuvas e eventos extremos esses rios transbordem. "O fundo é fundamental para o avanço dos projetos de mitigação das mudanças climáticas que estamos vivendo. Ele foi de suma importância para a ajuda que demos a Petrópolis com o projeto Limpa Rio. Nós nunca tiramos tanto resíduo de fundo de rio como fizemos em Petrópolis", destacou o presidente do Inea, Philipe Campelo.

Despoluição da Lagoa de Araruama

Durante a audiência, o deputado Jorge Felippe solicitou o planejamento para a despoluição da Lagoa de Araruama, na Região dos Lagos. O parlamentar disse que essa ação é necessária não só para melhorar a qualidade de vida da população, mas também para o desenvolvimento econômico da região.

Segundo Campelo, o Inea iniciou o processo de desobstrução do Canal do Itajuru, que liga a lagoa ao Oceano Atlântico, no ano passado. "Estamos com 40% desse projeto já executado e esperamos que, nos próximos oito meses, a gente conclua o restante para dar qualidade ambiental para a lagoa e para a população", pontuou. Também esteve presente na audiência pública o deputado Carlos Minc (PSB), que tem uma trajetória política pautada na defesa do meio ambiente.

Fonte: ALERJ

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