As políticas do governo Trump continuam a gerar repercussões no mercado global. Recentemente, a imposição de tarifas de até 25% sobre produtos da China, Canadá e México reacendeu o debate sobre as guerras comerciais e seus impactos.
Em paralelo, a OPEP+ (Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados) anunciou um aumento gradual na produção de petróleo. A decisão, justificada por "fundamentos de mercado saudáveis", prevê um incremento na produção, podendo atingir 32,880 milhões de barris por dia até 2026.
O Casaquistão, membro da OPEP+, comunicou que irá antecipar seu plano de compensação de superprodução de petróleo, buscando cumprir integralmente suas obrigações.
Ainda no cenário energético, o Departamento do Tesouro dos Estados Unidos formalizou o fim da licença que permitia à Chevron operar na Venezuela, com prazo até 3 de abril para a empresa encerrar suas atividades no país sul-americano.
Diante desse cenário, o Citi projeta uma queda no preço do barril Brent para a faixa de US$ 60 a US$ 65 nos próximos meses, impulsionada pelo aumento da produção da OPEP+, o que, segundo o banco, abre espaço para sanções dos EUA contra Irã e Venezuela.
"Tarifas são ato de guerra." avaliou Warren Buffett, CEO da Berkshire Hathaway, alertando para um possível aumento de preços para os consumidores em decorrência da guerra comercial.
*Reportagem produzida com auxílio de IA