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Rio das Ostras

Gastança eleitoral de Marcelino da Farmácia afunda finanças de Rio das Ostras

Prefeito Carlos Augusto inicia reestruturação após descontrole fiscal deixado por antecessor


Marcelino da Farmácia deixa rombo nas contas públicas antes de sair
A atual administração municipal recebeu um legado desastroso da gestão de Marcelino da Farmácia, marcada pela irresponsabilidade e pelo uso do dinheiro público para fins puramente eleitoreiros. O Relatório de Gestão Fiscal referente ao último quadrimestre de 2024 revelou um descontrole escandaloso das contas municipais: os gastos com a folha de pagamento atingiram 54,21% da receita corrente líquida, ultrapassando em muito o limite prudencial de 51,3% estabelecido pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF).

Essa situação é fruto de uma farra de cargos comissionados criada para sustentar um projeto político fracassado, que apenas deixou o prejuízo para os cofres do município e a população. O Prefeito Carlos Augusto Carvalho Balthazar, ao assumir o governo, encontrou um verdadeiro colapso financeiro e foi contundente ao afirmar:

"Herdamos uma prefeitura sucateada, onde o dinheiro do povo foi usado sem critério, sem responsabilidade e sem planejamento. A gestão anterior encheu a máquina pública com cargos desnecessários apenas para tentar garantir poder, sem qualquer preocupação com os impactos futuros. Agora, somos nós que temos que reconstruir a cidade, organizar as finanças e garantir que a população não sofra as consequências dessa administração inconsequente."

Diante desse cenário de desastre fiscal, o Prefeito precisou agir imediatamente e editou um decreto estabelecendo medidas rigorosas para reduzir os gastos com pessoal e aumentar a receita própria sem penalizar ainda mais os cidadãos. As primeiras determinações incluem:

•Corte implacável de cargos comissionados desnecessários, encerrando a farra instalada pela gestão anterior;
•Redução progressiva das despesas com pessoal, com meta de diminuir 1/3 do excesso já no primeiro quadrimestre;

•Revisão minuciosa de contratos e concessões, eliminando desperdícios e garantindo maior eficiência nos gastos públicos;

•Aperto na fiscalização tributária, combatendo a inadimplência e garantindo arrecadação sem aumento de impostos;

•Atração agressiva de investimentos e empresas para reerguer a economia local, especialmente através da ampliação da Zona Especial de Negócios (ZEN).

O Prefeito também deixou claro que as medidas serão aplicadas de forma planejada, sem comprometer os direitos dos servidores e sem prejudicar a população, garantindo que os serviços essenciais de saúde, educação, assistência social e segurança pública sejam mantidos.

O rombo deixado por Marcelino da Farmácia impõe desafios enormes para Rio das Ostras, mas a nova gestão está comprometida em reconstruir a cidade com responsabilidade e seriedade. Carlos Augusto cobra do seu secretariado uma administração eficiente, focada em austeridade e na recuperação econômica do município, para que nunca mais a população pague o preço por gestões inconsequentes e eleitoreiras.

A equipe de reportagem do jornal O DIA segue em contato para obter um posicionamento do ex-prefeito Marcelino sobre o assunto citado na matéria. Até o momento da publicação, não houve retorno. Permanecemos à disposição para incluir qualquer manifestação assim que disponibilizada.

O Dia

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