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Cartilha do Eleitor

Uma Proposta de Responsabilidade Social para Empresas Cidadãs.

Por Jorge Aziz em 01/03/2025 às 10:14:08

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Em um cenário político onde as instituições do Estado enfrentam um processo contínuo de erosão em seus sistemas representativos, a sociedade não pode ser refém da tutela estatal. O desenvolvimento de qualquer sociedade depende da participação ativa de seus cidadãos e da vigilância sobre os processos decisórios.

A democratização das instituições públicas no Brasil ainda enfrenta desafios significativos, pois os interesses privados muitas vezes se sobrepõem ao bem comum. Para que a democracia funcione de maneira plena, é essencial que os mecanismos de controle e participação estejam fortalecidos e independentes.

A concepção de empresa cidadã, idealizada por Herbert de Souza (Betinho), propõe uma governança participativa que vai além da democratização do Estado. Trata-se da democratização da sociedade, incluindo organizações empresariais e demais atores sociais.

Atualmente, muitas empresas e grupos políticos se beneficiam de esquemas que envolvem o desvio de recursos públicos, financiamento ilícito de campanhas e corrupção sistêmica. Um dos exemplos mais comuns é o caixa dois eleitoral, em que recursos não contabilizados são usados para financiar candidaturas, comprometendo a imparcialidade das políticas públicas.

O compromisso da empresa cidadã e do eleitor consciente deve ser com a ética e a transparência, promovendo um processo eleitoral mais justo e representativo.

DIREITO AO VOTO E O PAPEL DAS INSTITUIÇÕES AUTÔNOMAS

Toda pessoa com mais de 16 anos tem o direito de votar, e esse direito é uma das principais conquistas da democracia. Entretanto, a participação política não se encerra no ato de votar – é fundamental que a sociedade acompanhe e fiscalize os eleitos.

O cientista político e historiador Yuval Noah Harari, em sua abordagem sobre mecanismos de decisão e participação na democracia (Nexus), ressalta que uma sociedade democrática saudável deve possuir mecanismos de autocorreção. Isso significa que erros políticos, desvios institucionais e abusos de poder precisam ser corrigidos por instâncias independentes, como:

• Imprensa livre e investigativa, que expõe abusos de poder e fornece informações verificáveis.

• Institutos de pesquisa, que avaliam a opinião pública de forma transparente e sem manipulação.

• Universidades e centros de pesquisa, que produzem conhecimento crítico e auxiliam no embasamento de políticas públicas.

• Sindicatos e associações de classe, que representam os interesses de trabalhadores e setores produtivos.

• Organizações não governamentais (ONGs), que monitoram direitos humanos, meio ambiente e políticas públicas.

A existência desses mecanismos autônomos permite que uma sociedade corrija suas falhas democráticas e se proteja contra governos autoritários e decisões prejudiciais ao interesse público.

DIREITO AO VOTO E O PAPEL DAS INSTITUIÇÕES AUTÔNOMAS

Toda pessoa com mais de 16 anos tem o direito de votar, e esse direito é uma das principais conquistas da democracia. Entretanto, a participação política não se encerra no ato de votar – é fundamental que a sociedade acompanhe e fiscalize os eleitos.

O cientista político e historiador Yuval Noah Harari, em sua abordagem sobre mecanismos de decisão e participação na democracia (Nexus), ressalta que uma sociedade democrática saudável deve possuir mecanismos de autocorreção. Isso significa que erros políticos, desvios institucionais e abusos de poder precisam ser corrigidos por instâncias independentes, como:

• Imprensa livre e investigativa, que expõe abusos de poder e fornece informações verificáveis.

• Institutos de pesquisa, que avaliam a opinião pública de forma transparente e sem manipulação.

• Universidades e centros de pesquisa, que produzem conhecimento crítico e auxiliam no embasamento de políticas públicas.

• Sindicatos e associações de classe, que representam os interesses de trabalhadores e setores produtivos.

• Organizações não governamentais (ONGs), que monitoram direitos humanos, meio ambiente e políticas públicas.

A existência desses mecanismos autônomos permite que uma sociedade corrija suas falhas democráticas e se proteja contra governos autoritários e decisões prejudiciais ao interesse público.

VALORIZANDO O VOTO E O USO DAS REDES SOCIAIS

Com a popularização da internet e das redes sociais, o eleitor tem um papel ainda mais ativo na fiscalização e disseminação de informações sobre candidatos. No entanto, é essencial utilizar essas ferramentas com consciência e responsabilidade.

Como utilizar as redes sociais para uma escolha acertada?

1. Verifique a fonte das informações – Evite compartilhar conteúdos sem checar a veracidade. Notícias falsas são um dos principais desafios da democracia contemporânea.

2. Siga perfis de instituições confiáveis – Acompanhe portais de transparência, TSE, ONGs de monitoramento eleitoral.

3. Questione os candidatos diretamente – Hoje, muitos políticos estão acessíveis pelas redes. Pergunte sobre propostas concretas e exija posicionamento sobre temas relevantes.

4. Denuncie fake news – As redes sociais são terreno fértil para a disseminação de desinformação. O eleitor pode ajudar a combater isso reportando conteúdos falsos.

5. Participe de debates online – Grupos temáticos e fóruns de discussão são ótimos espaços para trocar ideias e conhecer melhor as propostas dos candidatos.

O eleitor não deve ser um espectador passivo, mas sim um agente ativo na formação da opinião pública e na fiscalização dos representantes eleitos.

CONCLUSÃO: PRATIQUE O VOTO RESPONSÁVEL!

O voto é a principal ferramenta da democracia, mas não deve ser um ato isolado. A democracia se fortalece quando seus mecanismos de decisão e participação são constantemente avaliados e corrigidos pela sociedade.

A fiscalização do orçamento público e a exequibilidade das promessas eleitorais são elementos centrais de um processo democrático maduro. Não basta eleger um candidato carismático ou com boas intenções; é necessário escolher alguém que compreenda a estrutura financeira da administração pública e tenha capacidade técnica para implementar suas propostas sem comprometer o equilíbrio fiscal.

O eleitor deve se informar, questionar e cobrar transparência dos candidatos. Mais do que escolher um representante, o cidadão precisa acompanhar, fiscalizar e exigir que as promessas sejam cumpridas.

O futuro da cidade e da sociedade depende da sua escolha! Vote com responsabilidade.


Fonte: Citado no corpo do texto

Corretora
Zion